domingo, 14 de setembro de 2014

Fazendo o meu chimarrão




Fazendo o meu chimarrão
Lola

Não cabe em mim
A alegria
Quando ao nascer do dia
Assim me ajeito
Do meu jeito
No meu espaço
Quando assim
Enfeito o meu espaço
E faço
O meu chimarrão

E a minha mão
Aqui
Pertinho do coração
Se ajeita...

É o jeito que dou
Quando assim estou
Tomando o meu chimarrão

E o meu galpão
Que nem mais tem telhado
Faz telhado
Do céu todo estrelado

É o legado bonito que tenho
Quando aqui venho
Tomar o meu chimarrão

Chimarrão bendito

Tenho tudo

Tenho dito!


5 comentários:

  1. Muito linda a poesia e o hábito do chimarrão. Eu sou gaúcha fajuta,mrs Não tomo chimarrão, pode? bjs, chica

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  2. Momento de pura magia consigo mesma. Lindo domingo querida. Bjs

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  3. Oi, Lola...que linda declaração de amor ao delicioso chimarrão...chega a dar inveja do sentimento gaúcho de pertencimento à terra e aos seus costumes.Me faz lembrar cafezinho caboclo de nossas plagas (rs)
    um abraço

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  4. Olá, querida Lola
    Já tomei chimarrão quando estive num passeio pelo sul... é bem gostoso e gosto de ervas amargas...
    Poetar como o nosso usual em forma de carinho é bem louvável...
    Bjm fraterno

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  5. Oi, Lola
    As minhas férias terminaram… e para assinalar o seu fim publicarei um post, logo, à meia noite. Fico-te aguardando.

    Que pena... não sei o que é "chimarrão"... Quer me explicar?

    Um beijo com muito carinho.
    Miguel

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Oiiii! Que bom que estás aqui comigo. Valeu!

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